segunda-feira, 27 de junho de 2011

A necessidade de falar...

Parece um bichinho solto na boca, que futuca, que esperneia, belisca, pinica... Até que eu fale. Até que eu diga o que preciso dizer, até que eu despeje o que está me incomodando. Se não for dito, o bichinho entra pela corrente sanguínea. Instala-se nas minhas mãos. Cartas, bilhetes, e-mails... O bichinho não dá sossego até que tudo tenha se jogado no caminho da comunicação. Eu preciso falar. Eu preciso dizer o que sinto, o que penso... Segundo Lispector, "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever". E a dizer... nem que seja pra mim mesma...

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